formigos
domingo, 26 de julho de 2015
A insônia em Burquina Faso
Acordei sob o luar de um hotel de quinta em Burquina Faso, e se sonho fosse esse leão majestoso não dormiria ao meu lado?
O silêncio dos engenheiros
No curso de preparação para o exame do ITA os estudantes jantam juntos, mas nenhum fala com ninguém. Todos de head phone.
quarta-feira, 4 de dezembro de 2013
terça-feira, 3 de dezembro de 2013
Vou Vortá - Patativa do Assaré
Vou Vortá- Patativa do Assaré
Vou vortá pro meu sertão
Não posso me acostumar
Com o grande rebuliço das ruas da capital:
Vem um carro em minha frente,
De pressa, de repente,
Já vem outro por detrás...
É uma coisa sem soma
E o fôlego que agente toma
É só catinga de galho
Eu não gostei do rejume da vida da capital
Eu aqui só gostei muito do mar!
Deste grande mar
Que grande poço pai d´égua!
Ele tem légua e mais légua
Agente só sabe é vendo
Veve a roncar com orgulho
De longe se oiço o barulho
Das águas se arremexendo
Aquilo é que é ser bonito!
Eta marzão colossal!
Não goza nada da vida quem morre sem ver o mar
Eu atarentado fico em ver aquele fuxico
A zuada da maré, aquela grande peleja
O mar tem o que quer que seja
Que só Deus sabe o que é.
Vi o mar, volto contente
A viagem não perdi.
Ele fez eu me lembrar
Lá dos campos onde eu nasci
Vendo a verdura das águas
Uma saudade, uma mágoa
Dentro do meu coração
Como lanceta furou:
Essas águas tem a cor das matas do meu sertão.
quarta-feira, 24 de agosto de 2011
de mi idade queda un
O intendente de Riveira, também com 90 anos, um dia me chamou.
Da minha idade, fiquei eu somente.
E em poucos dias morreu.
Da minha idade, fiquei eu somente.
E em poucos dias morreu.
A velha e a donzela
Essa noite a meia noite eram dez horas
No castelo era profunda escuridão
E uma velha com um facão enorme na mão
Passava mantega no pão!
E a donzela do castelo
Olhava o namorado que estava acocorado
na beira do telhado, gritou:
Romeu, tira-me daqui
Que esta velha vai pra Catumbi!
No castelo era profunda escuridão
E uma velha com um facão enorme na mão
Passava mantega no pão!
E a donzela do castelo
Olhava o namorado que estava acocorado
na beira do telhado, gritou:
Romeu, tira-me daqui
Que esta velha vai pra Catumbi!
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